DE IGREJA EM IGREJA

11/11/2015 16:35


É o título que, tempo atráz, o nosso querido querido  P. Zezinho deu a um seu artigo,

referindo-se aos  católicos’ que, cada vez mais frequentemente, deixando sua Igreja

peregrinavam de igreja em igreja, sendo assim mais peregrinos que fieis, mais errantes do que

paroquianos. Pe. Zezinho tinha razão e isso continua ainda hoje. De fato, muitos cristãos não

se fixam más, indo antraz do “mais novo astro da fé que os devolve à comunidade ou à Igreja

da qual veio. E... tragam sua oferta quando vierem!

E quem hoje não viu esse filme? E isso acontece com frequência vertiginosa. Novas Igrejas

fundadas há, no máximo, há quarenta anos, já deram origem, pelos menos, a mais cinco ou

mais outras e, os fieis, que não eram assim tão fieis na igreja Católica, agora vão seguir o novo

pregador da, agora, “a mais nova igreja verdadeira” É a era do novo convencimento: “Vem que

aqui tem mais”.

Mais o que? Na era da oferta e da procura, a nova igreja ou o novo movimento tem mais

oferta para o que o fiel mais procura: milagres, consolo, bênçãos, graças, certeza de salvação!

Ligue a TV e preste atenção nos discursos que o novo marketing da fé oferece mais.. Se não

fizesse isso, não teria tantos novos seguidores.

Jesus disse que quem o seguisse teria que “renunciar a se mesmo e tomar sua cruz...”, mas os

novos pregadores oferecem o “não sofre mais!”. “Traga  sua cruz e a deixe-a aqui, por que

depois deste culto, você sairá sem ela, sua dor irá embora”. A ênfase no imediato, no agora-já,

no  milagre e na cura serve para milhões de pessoas que precisam urgentemente de um alívio.

Assim, esses movimentos e igrejas enchem seus templos! No dizer de um de seus pregadores

dessa forma de cristianismo,”eles são as igrejas do “aqui e agora” e não do depois, “sucesso

aqui e sucesso depois”. E poucos resistes a essas ofertas Se um supermercado oferece algo

mais vantajoso, é lá que o freguês vai. Se uma Igreja oferece fé mais realizadora, é lá que o ex-

fiel católico, agora infiel, irá ser o novo fiel!  Alternância, emotividade e mobilidade mais uma

vez parecem ser as características da nossa era. O que nos deve preocupar é se, nisso tudo, o   

apaixonado pedido que Jesus fez ao Pai “que todos sejam um” se realize entre todos e todas

que nele acreditarem!

Pe. Paulo De Coppi

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