
NÃO TEMAM
26/11/2015 21:27
Vão, estou enviando vocês como cordeiros entre lobos (Lc
10,3)
Jesus previne os missionários sobre os desafios que
encontrarão. Em vista disso, Ele pede simplicidade (como
as pombas). Portanto, nada de ingenuidade, mas, pé no
chão, olhando com realismo e coragem para o mundo a
ser evangelizado.
O missionário não está isento de incompreensões,
perseguições e até do próprio martírio pela sua fidelidade
ao Evangelho. Jesus chega a chamar de bem-aventurados
aqueles que são perseguidos por causa da justiça, aqueles
que sofrem injustiças e calunia por causa dele (cf.Mt 5,11-
12)
Paulo, desde o início de sua missão, teve que enfrentar
conflitos e ameaças (At 9,20-23). Daí pra frente, ele não
teve mais sossego, até ser morto, trinta anos depois, por
ordem do imperador romano.
O SANGUE DOS MÁRTIRES
O império Romano, no início da era cristã, moveu grande
e cruenta perseguição contra os cristãos. Isso durou mais
de 300 anos! No entanto, apesar de tantas dificuldades, o
grande teólogo Tertuliano afirmava: O sangue dos
mártires é semente de novos cristãos!
Milhares de missionários, a partir do século XVI, deixando
a tranquilidade europeia, sua casa e parentes,
atravessaram os oceanos e passaram a vida anunciando
Jesus nos cinco continentes. Muitos deles chegaram a
derramar seu próprio sangue. Na América latina, de
modo especial no Brasil, a missão evangelizadora
mostrou um profetismo original, pois os missionários
viam o rosto de jesus no injustiçado, nos famintos. Não
são poucos os missionários que, nessa promoção dos
últimos deram sua própria vida.
Encontramos também lindos testemunhos em outras
denominações cristãs e em outras religiões. Entre eles
coto o batista Luther King e o hinduísta Gandhi.
FIQUEM ALEGRES
Estupenda e sumamente importante é a declaração de
Jesus aos seus apóstolos e a todos que seguem suas
pegadas: “...fiquem alegres porque os nomes de vocês
estão escritos no céu” (Lc 1º,20)
TESTEMUNHO
Dos 18 mártires do Pontifício institutos das Missões
estrangeiras-PIME, o primeiro deles, o Bem-aventurado
Juão Mazzucconi declarou:” Se na minha missão não
encontrar ninguém disposto a se convertes, paciência e
ânimo, Deus não nos pedirá quantas conversões tivermos
realizado, e sim o quanto tivermos sofrido por Ele”.
E numa de suas cartas escreveu:
”Feliz o dia em que for encontrado digno de derramar
meu sangue por Cristo”.
É interessante nos pedir: Será que nós, os cristãos de
hoje, em nossos ambientes e nas situações mais diversas,
sabemos sofrer por Cristo e pela Igreja?
Pe. Paulo de Coppi - PIME
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